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08/06/2018 20:06
II Fórum Internacional de Esporte reúne gestores, atletas e estudantes de Educação Física em Lauro de Freitas
O II Fórum Internacional do Esporte, aberto nesta sexta-feira (8/6), no Centro Pan-Americano de Judô, em Ipitanga, Lauro de Freitas, debateu temas como o legado de grandes eventos olímpicos (Copa do Mundo e Olimpíadas) para a Bahia e para o Brasil e a formação de atletas gestores. O evento continua no sábado (9/6) quando serão apresentados o modelo cubano de formação de atletas e a experiência para a realização de eventos internacionais e de marketing esportivo, em Portugal, dentre outros assuntos.
Durante o fórum foi assinado termo de cooperação técnica entre as secretarias estaduais de Políticas para as Mulheres (SPM), de Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre) e a Superintendência de Desportos da Bahia (Sudesb) para capacitação de profissionais que atuam em projetos esportivos públicos e privados. Os agentes serão qualificados em temas relacionados a gênero, violência contra as mulheres e legislação,visando eliminar desigualdades em âmbito esportivo.
“Esta iniciativa é muito importante porque temos que estimular o empoderamento e a participação feminina nos esportes” – disse a secretária da SPM.
Na primeira palestra, o secretário da Setre, ressaltou a importância de três equipamentos esportivos: a Arena Fonte Nova, o Centro Pan-Americano de Judô (CPJ) e as piscinas olímpicas, na Avenida Bonocô. Citou ainda que, em 2017, período de grande crise econômica, os eventos realizados na Fonte Nova geraram 42 mil postos de trabalhos temporários para várias categorias profissionais.
O secretário disse que o Brasil executou 40 dos 44 grandes projetos previstos antes da realização da Copa do Mundo e que esta experiência serviu de inspiração para a Rússia e Qatar, países onde serão realizados os próximos campeonatos mundiais de seleções. E acrescentou que a Bahia foi o estado que melhor cumpriu os objetivos e lucrou com os legados da Copa.
O diretor da Sudesb, destacou que a realização do II Fórum Internacional do Esporte, pretende ser “um espaço de compartilhamento de conhecimentos e experiências ímpares na prática do desporto e paradesporto”, observou.
Atletas gestores - Luciano Atayde Costa Cabral, presidente da Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU) e vice-presidente da Federação Internacional do Desporto Universitário, defendeu que os atletas sejam incentivados a cursarem universidades, a exemplo do que ocorre nos Estados Unidos, e que tenham maior participação na gestão de entidades esportivas.
Para Cabral é preciso discutir qual o perfil ideal de atletas gestores. Ele acredita que o ideal é ter no comando das entidades aqueles que estão em atividade para representar e identificar melhor as necessidades da categoria.
“É preciso dar espaço nas confederações e federações para que atletas votem e sejam votados, ampliar o colégio eleitoral” – declarou.
Para Luciano Cabral, há um equívoco cultural no Brasil que obriga um garoto que começa a se destacar em um esporte a optar entre ser atleta ou estudar. Um mau exemplo muito comum, principalmente, no futebol.
“É preciso inserir a cultura do esporte no ambiente educacional de nível superior e criar novos líderes. Nas Olimpíadas, no Rio de Janeiro, 53% dos medalhistas brasileiros estavam cursando ou tinham formação universitária, um dado praticamente desconhecido” – disse.
Programação cultural - A programação desta sexta-feira incluiu a apresentação do Balé da Melhor Idade, formado por avós de atletas do projeto Cultura do Esporte, apoiado pela Sudesb. Este programa oferece aulas de basquete e boxe para 400 jovens de Cajazeiras e Fazenda Grande II, bairros periféricos de Salvador.
A funcionária da Sudesb Manuela Santos Souza declamou o poema “Soneto de Fidelidade”, de Vinícius de Moraes e o grupo “Arte da Ginga” fez demonstração de capoeira. Além disso, no final do evento, a orquestra Neojibá, formada por jovens do Nordeste de Amaralina, deu um show.
SSA, 08/06/2018
Ascom/Sudesb
Durante o fórum foi assinado termo de cooperação técnica entre as secretarias estaduais de Políticas para as Mulheres (SPM), de Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre) e a Superintendência de Desportos da Bahia (Sudesb) para capacitação de profissionais que atuam em projetos esportivos públicos e privados. Os agentes serão qualificados em temas relacionados a gênero, violência contra as mulheres e legislação,visando eliminar desigualdades em âmbito esportivo.
“Esta iniciativa é muito importante porque temos que estimular o empoderamento e a participação feminina nos esportes” – disse a secretária da SPM.
Na primeira palestra, o secretário da Setre, ressaltou a importância de três equipamentos esportivos: a Arena Fonte Nova, o Centro Pan-Americano de Judô (CPJ) e as piscinas olímpicas, na Avenida Bonocô. Citou ainda que, em 2017, período de grande crise econômica, os eventos realizados na Fonte Nova geraram 42 mil postos de trabalhos temporários para várias categorias profissionais.
O secretário disse que o Brasil executou 40 dos 44 grandes projetos previstos antes da realização da Copa do Mundo e que esta experiência serviu de inspiração para a Rússia e Qatar, países onde serão realizados os próximos campeonatos mundiais de seleções. E acrescentou que a Bahia foi o estado que melhor cumpriu os objetivos e lucrou com os legados da Copa.
O diretor da Sudesb, destacou que a realização do II Fórum Internacional do Esporte, pretende ser “um espaço de compartilhamento de conhecimentos e experiências ímpares na prática do desporto e paradesporto”, observou.
Atletas gestores - Luciano Atayde Costa Cabral, presidente da Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU) e vice-presidente da Federação Internacional do Desporto Universitário, defendeu que os atletas sejam incentivados a cursarem universidades, a exemplo do que ocorre nos Estados Unidos, e que tenham maior participação na gestão de entidades esportivas.
Para Cabral é preciso discutir qual o perfil ideal de atletas gestores. Ele acredita que o ideal é ter no comando das entidades aqueles que estão em atividade para representar e identificar melhor as necessidades da categoria.
“É preciso dar espaço nas confederações e federações para que atletas votem e sejam votados, ampliar o colégio eleitoral” – declarou.
Para Luciano Cabral, há um equívoco cultural no Brasil que obriga um garoto que começa a se destacar em um esporte a optar entre ser atleta ou estudar. Um mau exemplo muito comum, principalmente, no futebol.
“É preciso inserir a cultura do esporte no ambiente educacional de nível superior e criar novos líderes. Nas Olimpíadas, no Rio de Janeiro, 53% dos medalhistas brasileiros estavam cursando ou tinham formação universitária, um dado praticamente desconhecido” – disse.
Programação cultural - A programação desta sexta-feira incluiu a apresentação do Balé da Melhor Idade, formado por avós de atletas do projeto Cultura do Esporte, apoiado pela Sudesb. Este programa oferece aulas de basquete e boxe para 400 jovens de Cajazeiras e Fazenda Grande II, bairros periféricos de Salvador.
A funcionária da Sudesb Manuela Santos Souza declamou o poema “Soneto de Fidelidade”, de Vinícius de Moraes e o grupo “Arte da Ginga” fez demonstração de capoeira. Além disso, no final do evento, a orquestra Neojibá, formada por jovens do Nordeste de Amaralina, deu um show.
SSA, 08/06/2018
Ascom/Sudesb
